sábado, novembro 12, 2005

"...uma ferida que está sempre sangrando."

Cada vez que olho para trás recordo o quanto deixei - e deixo -. o tempo passar por besteira. Do passado que tanto condeno e que agora sinto falta. Não consigo compreender o que é isso. Talvez esteja ficando velho demais e que o fato de querer viver tudo novamente - e tentar mudá-lo - seria bastante prazeroso.

Uma perda de tempo.

Sinto falta da época que estudava em colégios, de quando conhecia todos na minha sala e tinha certeza que todos sabiam o meu nome.

Não, não! Tudo isso é falta do que fazer mesmo. Muito tempo livre fazem as pessoas pensar. E como eu tenho TODO o tempo do mundo livre, essa é a única coisa que eu faço. E o foda é que em 90% do tempo está acontecendo uma auto-crítica interna. Estou lutando contra mim mesmo para que consiga tirar minha bunda dessa maldita cadeira e tentar fazer alguma coisa, nem que seja ir comprar pão na esquina. Não, não é vício do pc nem algo relacionado com pânico. Simplesmente voltei a fazer o que eu fazia a algum tempo atrás, voltei a lutar contra mim mesmo e estou perdendo essa batalha e a guerra...

...mas eu não desisto nunca (eu juro que mato quem criou isso).

Desistir da minha vida é uma coisa que nem chega perto da minha cabeça. Eu tenho força de vontade, só não tenho auto-estima para fazer as coisas. É muito díficil crescer enquanto todos lhe chamam de preguiçoso, irresponsável e ignorante. Eu acabei absorvendo tudo isso, um rótulo que descobri e venho lutando há pouco tempo atrás.

Pode ser a depressão que esteja voltando. Você sabe, um deslize. Eu não sou feito de ferro. Essas recaídas são fodas, acontece tudo o que eu li nos livros de psicologia que tenho aqui em casa. Culpa por coisas que não fiz, lamento por não estar fazendo algo útil, pensando que ninguém gostar de mim e sabendo que tudo isso é uma besteira.

É foda.

A minha vida está mudando pela 290423428409° vez e preciso contemplar essa mudança, me engajar em ser alguém e não ficar sentado esperando que algo aconteça - como já aconteceu.
Porém, existem motivos para eu ficar alegre, mas não vou detalhá-los. Infelizmente, isso é uma das coisas que gostaria de deixar comigo. Uma página em branco no meu diário.

O que é bom, meus amiguinhos virtuais, porque finalmente eu estou começando a aceitar que eu não posso agradar a todos. É meio estranho, mas sou assim. Me sinto mal quando alguem está mal. Eu me sinto péssimo quando deixo alguém mal, por mais que ela se esqueça dois minutos depois.

...

Sem post útil por hoje (como se todos os outros fossem úteis).

Leonardo Lobo

terça-feira, novembro 08, 2005

Agora sim está uma maravilha

Meus amigos, hoje é um dia que eu nunca esquecerei. O dia em que até nos momentos mais sofríveis da minha vida me lembrarei. Nunca irá ter algo que chegará aos pés do que aconteceu hoje.

Meu...

Meu computador...

... morreu.

Sim, meus caros, meu pc que eu comprei nos EUA está morto. Eu o matei por incompetência e falta de carinho. Neguei afeto e agora ele se foi. Meus amigos, meus irmãos, o que farei da minha vida? O que farei agora que não tenho nada para fazer? Arrumar um emprego, ter uma vida digna de um pós-adolescente? Não... eu não sei.

Foi praga de alguns, inveja de outros, uma conspiração contra minha pessoa.

É uma pena. Eu queria ser diferente, colocar um piercing e um brinco igual a todos, mas agora isso não parece ter sentido, já que gastarei toda minha grana, todo dinheiro que eu juntei numa sofrível época da minha vida, onde trabalhei feito condenado para comprar o meu computador. Meu super computador.

E agora vou ter que desembolsar o que restou do meu dinheiro. Sim.. por isso peço ajuda. O que eu faço: vivo ou volto a ser como era antes?

É uma difícil escolha, mas de nada vai mudar, pois sou assim e assim serei.

Desculpe sobre o novo template. Meu pc morreu.

Desculpe sobre novos posts, o meu pc morreu.

O bom disso tudo é que estou no meu antigo computador e achei minha pasta com texto não-publicados. Vou publicá-los assim que puder.

Leonardo Lobo